Segundo pesquisa publicada por cientistas norte-americanos, uma dieta restritiva de menos calorias, principalmente na fase adulta, poupa o metabolismo e inibe a produção de radicais livres. Da Redação - 31/08/2020
Feijoada, pastel, torresmo e costelinha. Para muita gente, comer é sinônimo de satisfação. No entanto, um estudo científico publicado por cientistas norte-americanos apontou que o segredo da longevidade está em comer menos.
Uma dieta restritiva de menos calorias, principalmente na fase adulta, poupa o metabolismo e inibe a produção de radicais livres.
A pesquisa reuniu dois grupos de camundongos: um podia comer à vontade e o outro teve redução de 30% nas calorias diárias. Foram usados roedores adultos entre 18 e 27 meses de idade, o que, para os humanos, equivale a um período da vida entre 50 e 70 anos.
O primeiro grupo de cobaias que comeu desregradamente apresentou corpo e órgãos inchados, uma forma de defesa do sistema imunológico. Já entre os que tiveram restrição calórica, os genes e moléculas mostraram menos da metade dos marcadores de envelhecimento identificados nos que tiveram uma dieta sem controle.
"Quando a gente ingere calorias demais, a gente tem muito mais riscos para a saúde, né? Então, é questão de você falar assim: 'olha, vou diminuir o valor calórico total da minha dieta, para ter uma qualidade de vida melhor'. Com certeza, isso é um fato", explicou a nutricionista Roberta Lara.
Mas se comer menos é sinônimo de viver mais e melhor, a saída seria viver à base de dietas? A nutricionista responde. "Viver bem, comendo comidas saborosas e saudavelmente, eu consigo conciliar os dois com essa regra."
No entanto, Roberta faz um alerta: não é necessário acabar com o prazer na hora das refeições, mas sim escolher melhor o que vai no prato. "Tudo pode, só tem que ter equilíbrio", afirmou.
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