Veja imagens da 'Estrela de Belém', alinhamento entre Júpiter e Saturno
Foto tirada em 21 de dezemrbo, distrito de al-Salmi, uma área desértica 120 km a oeste da cidade do Kuwait, mostra a grande conjunção, também conhecida como Estrela de Belém. Foto: YASSER AL-ZAYYAT / AFP
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RIO — O alinhamento de Júpiter e Saturno, os maiores planetas do sistema solar, aconteceu nesta segunda-feira (21) e pode ser visto a olho nu de várias partes do mundo. Embora permaneçam separados por centenas de milhões de quilômetros no espaço sideral, os astros se sobreporam no céu desta noite, formando a "Estrela de Belém" ou "Estrela do Natal", assim nomeada pela proximidade com a data que marca o nascimento de Jesus, celebrada em 25 de dezembro. Veja abaixo algumas fotos do fenômeno e das pessoas se preparando para vê-lo.
VEJA IMAGENS DA ESTRELA DE BELÉM
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RIO — O alinhamento de Júpiter e Saturno, os maiores planetas do sistema solar, aconteceu nesta segunda-feira (21) e pode ser visto a olho nu de várias partes do mundo. Embora permaneçam separados por centenas de milhões de quilômetros no espaço sideral, os astros se sobreporam no céu desta noite, formando a "Estrela de Belém" ou "Estrela do Natal", assim nomeada pela proximidade com a data que marca o nascimento de Jesus, celebrada em 25 de dezembro. Veja abaixo algumas fotos do fenômeno e das pessoas se preparando para vê-lo.
VEJA IMAGENS DA ESTRELA DE BELÉM
Foto tirada em 21 de dezembro, distrito de al-Salmi, uma área desértica 120 km a oeste da cidade do Kuwait, mostra a grande conjunção, também conhecida como Estrela de Belém. Foto: YASSER AL-ZAYYAT / AFP
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Rio de Janeiro, o tempo nublado atrapalhou um pouco o espetáculo, mas quem foi até a Lagoa Rodrigo de Freitas conseguiu avistar a conjunção dos planetas Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo
O alinhamento de Júpiter e Saturno visto da Estátua da Liberdade, em Nova York Foto: STRINGER / REUTERS
Um homem observa a conjunção visível mais próxima de Júpiter e Saturno em 400 anos, através de um telescópio em Katmandu, Nepal, 21 de dezembro de 2020. Foto: NAVESH CHITRAKAR / REUTERS
Júpiter (abaixo) e Saturno (acima) são retratados no céu durante a conjunção visível mais próxima deles em 400 anos, em La Linea de la Concepcion, sul da Espanha em 21 de dezembro de 2020. REUTERS/Jon Nazca Foto: JON NAZCA / REUTERS
Pessoas se reúnem para ver o fenômeno da Estrela de Belém em Houston, no Texas, nos EUA, em 21 de dezembro Foto: CALLAGHAN O'HARE / REUTERS
Astrofotógrafos kuwaitianos acompanham a grande conjunção entre Júpiter e Saturno no distrito de al-Salmi, uma área desértica 120 km a oeste da cidade do Kuwait, em 21 de dezembro de 2020. Foto: YASSER AL-ZAYYAT / AFP
Pessoas fazem fila para ver a Grande Conjunção na área de Maidan, em Calcutá, na Índia, em 21 de dezembro de 2020 Foto: DIBYANGSHU SARKAR / AFP
A conjunção planetária, descrita como "especialmente vibrante" pela Agência Espacial Americana (Nasa), ficou visível no céu noturno durante as últimas duas semanas e culmina em 21 de dezembro, quando Júpiter encontrou Saturno e o ultrapassou. A expectativa da agência era de que os dois astros ficassem tão próximos que "um dedo mindinho à distância de um braço" podesse cobrir ambos os planetas no céu.
O último alinhamento entre os astros foi flagrado em 1623, por Galileu. Mas esta é a primeira vez que o fenômeno acontece à noite, tornando-se visível a olho nu para qualquer habitante da Terra, desde 1226. A "Estrela de Belém", portanto, não se forma no céu há quase 800 anos.
Nasa: 300 milhões de planetas de nossa galáxia podem ser habitáveis
A conjunção é considerada rara pelos astrônomos porque cada planeta tem seu próprio tempo para girar em torno do Sol. A translação de Júpiter, por exemplo, dura 12 anos, e a de Saturno, 30 — ambas são lentas.
O fenômeno acontece carregado de significados místicos e religiosos, já que coincide com o solstício de inverno no Hemisfério Norte, data sagrada para muitas crenças de origem pagã. Além disso, segundo a astrologia, a conjunção entre o gigante gasoso e o planeta dos anéis marca a chegada da "era de Aquário", associada a valores como igualdade, fraternidade e solidariedade entre os seres humanos.
A conjunção planetária, descrita como "especialmente vibrante" pela Agência Espacial Americana (Nasa), ficou visível no céu noturno durante as últimas duas semanas e culmina em 21 de dezembro, quando Júpiter encontrou Saturno e o ultrapassou. A expectativa da agência era de que os dois astros ficassem tão próximos que "um dedo mindinho à distância de um braço" podesse cobrir ambos os planetas no céu.
O último alinhamento entre os astros foi flagrado em 1623, por Galileu. Mas esta é a primeira vez que o fenômeno acontece à noite, tornando-se visível a olho nu para qualquer habitante da Terra, desde 1226. A "Estrela de Belém", portanto, não se forma no céu há quase 800 anos.
Nasa: 300 milhões de planetas de nossa galáxia podem ser habitáveis
A conjunção é considerada rara pelos astrônomos porque cada planeta tem seu próprio tempo para girar em torno do Sol. A translação de Júpiter, por exemplo, dura 12 anos, e a de Saturno, 30 — ambas são lentas.
O fenômeno acontece carregado de significados místicos e religiosos, já que coincide com o solstício de inverno no Hemisfério Norte, data sagrada para muitas crenças de origem pagã. Além disso, segundo a astrologia, a conjunção entre o gigante gasoso e o planeta dos anéis marca a chegada da "era de Aquário", associada a valores como igualdade, fraternidade e solidariedade entre os seres humanos.
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